A Psicologia Clínica é uma área da psicologia que tem como objetivo buscar a saúde mental do indivíduo ou grupo, através da promoção de mudanças na cognição, no afeto e no comportamento humano, frente ao sofrimento.
Para a realização desse processo de mudança, entra em cena o psicologo clínico detentor de um “saber” que visa conhecer e intervir na vida psíquica e comportamental do sujeito ou sujeitos, para que a saúde mental seja soberana, promovendo também, outras saúdes!!
O ponto central do trabalho clínico é ajudar o sujeito compreender seus conflitos, dissolvê-los, adotando novas atitudes frente ao seu ambiente interno e externo.É importante compreender a neuroplasticidade, saber que o ser humano conta com o próprio aparato cerebral para abraçar e proporcionar a construção e validação de novos caminhos.
O trabalho da psicologia clínica é construir e validar os novos caminhos. As despedidas de medos e ansiedades intensas, culpas, vergonhas, dores insuportáveis, estão no cerne do trabalho psicológico. Não é preciso carregar o fardo por toda uma vida. Não é preciso sentir para o todo sempre as emoções de forma desreguladas, crenças inapropriadas, comportamentos defensivos que levam ao sofrimento e afastam a espontaneidade humana.
A psicologia clínica visa a cura emocional, e se não der para curar, serve ao propósito de uma vida com mais saúde, relações mais próximas com alguns encontros. Serve para um acordar menos sofrido, com mais esperança, com um pouco de prazer e bem estar.
MINHA CLÍNICA
Entendo que o trabalho da psicologia clínica deve ser ajudar o indivíduo a atualizar seu passado, transformando seu presente. Não abandono o referencial teórico clássico, e sim, acrescento o que há de mais moderno.
A visão psicodinâmica do conflito está presente no tratamento, assim como, outras abordagens teóricas incluindo a cognitiva comportamental, como meio de colher melhores resultados e proporcionar brevidade ao tratamento.
Como espinha dorsal do tratamento psicoterápico encontra-se o Modelo Regulador de Ansiedade de LEIGH McCULLOUGH, que incorpora em seu Modelo, a Teoria dos Afetos de Tomkins. Esse Modelo inclui uma gama de variações emocionais, colocando os afetos como protagonistas que induzem e respondem a aprendizagem, assim, o tratamento é focado na reestruturação da experiência afetiva, pois, o tratamento concentra-se nos medos aprendidos de experimentar certas emoções ou no que chamamos de afetos fóbicos.
Os afetos representam respostas naturais e biológicas que fazem parte da essência dos seres humanos no seu processo de adaptação ao mundo externo e às situações do estresse cotidiano.
BASES TEÓRICAS APLICADAS
Psicoterapia Focal, (Leigh MacCoulan)
Teoria dos Afetos (Greenberg)
Psicodrama Clínico e Sociodrama Organizacional (Jacob Levi Moreno)